(Dr. Don Lynch, com tradução de @marcosacamargo – 23MAR2020)
O reino se depara congelado em seu lugar sem um consenso espiritual robusto porque não pode decidir se Deus quer matar milhares de pessoas ou se o diabo enviou o vírus.
Alguns dos nossos heróis oferecem respostas “e sê” e nos chamam para orar com o foco de impedir o vírus, enquanto outros dizem que Deus faz tudo isto como se tivéssemos que orar para que mais pessoas morressem e assim o julgamento de Deus obteria sucesso.
Mas, o que precisamos vai além de uma oração de sobrevivência diante do vírus; precisamos de um caminho racional para vermos o fim dos tempos. O que precisamos é liderança ao contrário de ilegalidade. O que precisamos é uma revelação das prioridades do Rei para o Seu reino ao invés de prioridades narcisistas dos crentes que se sentam nas igrejas como base para suas respostas.
Ainda ouvimos a mentalidade de “deveríamos ter culto ou não?”, a qual revela a ignorância da ekklesia, do reino, e de como as coisas realmente funcionam no espírito.
Temos recebido palavras proféticas suficientes para despedaçar o barco na tempestade, com alguns pensando que Jesus é um fantasma andando sobre as águas por causa da superstição, enquanto outros acham que Jesus é desinteressado e fica dormindo.
Mesmo os que profetizaram acertadamente sobre o vírus – poucos em números, como esperado – fracassaram em providenciar um processo profético que resultasse numa implementação apostólica para a expansão do reino.
Na maior parte do que ouvimos das revelações proféticas, vimos a maioria dos profetas ignorando o processo profético e vendo o papel profético como se fossem eles a própria boca de Jesus: “que a palavra mais acertada irá ganhar o troféu da competição The Voice do Reino Profético”. Assumindo o modelo de “Eu sou a voz que clama no deserto” como se fosse isto uma definição de liderança profética sem o padrão do batismo das águas como um meio de introdução e sendo a principal razão pela qual você, antes de mais nada, tem uma voz.
Em outras palavras, um profético assim, por si só é um desvio sem saída no “Parque de Diversões na Terra do Profeta”. Ainda priorizamos nossas inseguranças: “é preciso provar que ouvimos de Deus”. Isto é infantil, mas ainda estamos presos na mamadeira ao invés de termos uma liderança profética robusta.
Julgamento?
Se você pergunta: “Isto é ou não julgamento de Deus?”, digo que você pode descansar, pois não é!
Na realidade, muitos comentários acerca do julgamento são declarações como “o que acontecerá em seguida?”, que tem sido o tema dos antigos quadros do fim dos tempos, desde que Darby apresentou o seu espúrio dispensacionalismo. E isto se torna a última mensagem evangélica “é melhor você se acertar com Deus ou…”. Nada errado, mas extremamente neo-evangélico, ignorando os objetivos da expansão do reino porque a prioridade do crescimento de igrejas parece que é só “o justo ganha pessoas para Cristo pois é para isso que fomos chamados”!
Se isso fosse julgamento, sabemos que Deus teria uma forma melhor de matar as pessoas.
Vamos rever os julgamentos bíblicos:
- Deus toma as decisões.
- Deus coordena as suas decisões.
- Deus busca todas as desculpas para aplicar sua misericórdia ao invés de aplicar a punição devida.
- Julgamentos e punições são duas coisas diferentes, e julgamentos foram estabelecidos antes da Criação, com punições reservadas às situações nas quais a misericórdia não pode falar mais alto do que o julgamento.
A Revelação leva a culpa por muitas coisas que ela não tem na a ver. E, é claro, a destruição de Israel pelos Romanos profetisa de Jesus e se aplica a tudo que acontece, ainda que a palavra original sinalize o que está por acontecer, não o que é! Aprendemos supor que a história se repete de forma global, mesmo quando as profecias de Jesus são claras a respeito do que aconteceu com Romanos, cansados de lidar com as rebeliões dos judeus.
Lembre-se, Jesus não enviou os Romanos. Ele profetizou que eles estavam vindo porque a condição espiritual em Israel não mudou mesmo quando o Messias chegou; o que nos leva a “colher aquilo que semeamos”.
Colheita?
Julgamento e colher aquilo que semeamos são duas coisas distintas. De Deus não se zomba nessa realidade, seja o que for que uma pessoa semear, ela colherá. Semeia morte e colhe morte. Semeia destruição, então vai colher destruição. Semeia ilegalidade, colhe ilegalidade.
O resultado do vírus não é julgamento se for uma colheita de plantação anterior. Fica então predefinido o salário do controle satânico através das condições espirituais que foram semeadas e colhidas na China. As nações apoiaram a mentira desumana e monstruosa da China, as nações colheram. Felizmente para os Estados Unidos, o Presidente Trump tem redefinido o relacionamento com este regime ímpio, maligno e brutal e o rescaldo sai da China enfraquecido.
Práticas pouco saudáveis produzem colheitas pouco saudáveis. Neste caso, milhares de pessoas morrem porque é uma nação e cultura de morte com influência global. Ganância pelo mais barato em detrimento da escravidão do trabalho chinês é o que vai se colhido.
Tempestade Demoníaca?
O diabo é mau, injusto, cheio de ódio e incontrolável vicioso em seus enganos. Ele mente para conseguir vantagens. Podemos observar as obras do diabo nesse vírus e o terrorismo espiritual que o acompanha.
Há um aparente componente espiritual nesse cenário, de fácil discernimento como satânico, não Divino. Isto não é julgamento de Deus, nem é Deus usando satanás. É um vento espiritual se encontrando com a brisa do reino e produzindo uma ventania de oposição aos propósitos de Deus enquanto entramos nesses sonoros anos vinte.
Jesus repreendeu o vento e parou a tempestade. Jesus alcançou a costa e se defrontou com a Legião.
A pergunta é, “O que satanás está tentando impedir o Remanescente de alcançar?”
(https://drdonlynch.com/judgment-reaping-or-demonic-storm/ – @marcosacamargo)
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